quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Apenas mais um.

Eu não posto aqui tem muito tempo. Muito, muito tempo. Pelo que vi rapidamente, desde fevereiro desse ano. Tenho meus motivos para ter parado com as postagens, incluindo vestibular e outras influências. A questão é que, nesse exato momento, lembrei o quão importante o loucura impulsiva é pra mim no quesito de desabafar ou escrever apenas sobre o que passa agora, na minha cabeça. Normalmente, o mais sensato é conversar com outras pessoas para buscar sempre as melhores críticas construtivas e, por fim, checar as suas conclusões. Qual o problema? Neste instante, não tenho ninguém para o fazer.

Outro fator importante que me põe a escrever aqui: discrição. Ninguém mais vem aqui. Se vier, fazer o que? Meu intuito é apenas escrever o que passa nesse momento na minha mente e nas minhas emoções. Lê quem quer, curte quem quer. Eu? Só quero digitar.

Pois bem... Lembrei recentemente de uma ideia muito antiga minha, que bolei no fim do ano passado ou no início desse ano: a metáfora sobre as ondas e as almas gêmeas. Desde que me entendo por gente, sempre fui uma pessoa demasiadamente emocional, como meus proprios posts anteriores relatam isso, e sempre gostei de relacionar ideias e emoções e formar, assim, comparações e sínteses que, aos meus olhos e, igualmente, aos olhos do meu coração, se encaixassem. Essa foi a que eu mais gostei, de todas as que eu pensei. Ela é mais ou menos assim:

"As ondas funcionam exatamente com as almas gêmeas, aquelas pessoas que nasceram para, juntas, formar uma, através de uma conexão inexplicável e, ao mesmo tempo, colossal nos termos do amor. As ondas quebram ao longo do caminho, assim como as pessoas se quebram, entrando em relacionamentos fadados ao fracasso e sofrendo, com a onda que quebra sem rumo. No entanto, não importa o quão longa e o quão dolorosa seja essa onda: elas sempre se encontram no final. As almas gêmeas vão sempre se encontrar. Sempre. Não importa como."

Pensei isso numa viagem que fiz, enquanto sentava na varanda olhando as aguas da praia baterem contra a areia, a poucos metros de onde eu estava. Realmente, é verdade, não acha? O amor funciona como uma onda, que se cansa até, no final, encontrar seu destino. Passamos a vida inteira procurando isso. Eu, particularmente, VIVO em função de sentimentos. Minha crença é baseada completamente nas emoções. Não só pela força transcedental que elas exercem sobre nós, mas pela influência linda na nossa vida. Amar é incrível pra quem já passou por isso. Eu já desfrutei disso duas vezes, e a segunda vez (atualmente) tem sido muito mais intensa.

Quais os pontos bons disso? Meu Deus, muitos.

Quais os pontos ruins disso? Um só.

Você sente tudo mais forte. Isso inclui, infelizmente, as coisas ruins. É aí que mora o perigo. Algumas pessoas lidam bem com o descaso, outras se confortam com pensamentos otimistas.

Eu não. Não mesmo. Principalmente quando você muda absurdos. Quando você luta para ser sempre o melhor. Quando você percebe que se tornou pior e volta a ser o melhor. Tudo em nome de quem? Do maldito amor.

E o problema? Cara. Você não sabe se está na parte quebrada da onda ou se já está no encontro. Essa é a beleza e a maldição de amar. A beleza está no segredo e na exigência da experiência para descobrir sua posição na onda. A maldição é imaginar que está no encontro, e estar na quebrada.

E agora, aonde estou ? É isso que eu me pergunto.

L&S

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