quinta-feira, 2 de junho de 2011

O caminho mais fácil.

É esse. É isso. Essa é a solução. Nenhuma pessoa deveria passar pelo que eu estou passando. Se fosse um momento breve, alguma situação que em um curto espaço de tempo sucumbisse, eu aguentaria. Aguentaria firme. Aguentaria percorrer o arco-íris até o final feliz em seu fim. Aguentaria os questionamentos alheios, aguentaria as idéias que tentam erroneamente colocar na minha cabeça. Os pensamentos dos outros, as conspirações que os outros acham que enxergam... E que por um momento me fazem pensar se é ou não verdade.

Qual será o motivo disso? A melhor justificativa é a justificativa dada, aquela mais óbvia que é a base de todo o assunto: a clara e inata pureza. Não há como pensar diferente de uma essência tão perfeita, tão bela, tão única que tange a irreparável imperfeição do mundo. É o mais certo. É o que deveria ser.

Mas e se não for? E se o problema não for esse? E se o problema for você? Se fosse outra pessoa, será que isso realmente seria assim? Será que eu fiz algo errado? Será que sou confiável? Será que sou a pessoa certa, a pessoa dos sonhos, o sonho realizado? Será mesmo? 

Se sim, porque não? Se não, porque continua?

Maldito impasse esse que faz meu olhos incharem e minha cabeça girar. Maldito impasse que me faz questionar meus sentimentos e minha essência humana e masculina. Maldito impasse que me mostra como nunca sabemos o que virá pela vida. Maldito impasse que me mostra como decisões difíceis são enlouquecedoras. Maldito impasse que traz a tona a fragilidade humana com certos assuntos.

Maldito impasse que torna o fim da vida tão bonito.

Esse é o caminho mais fácil. Fim. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário