Qual será o motivo disso? A melhor justificativa é a justificativa dada, aquela mais óbvia que é a base de todo o assunto: a clara e inata pureza. Não há como pensar diferente de uma essência tão perfeita, tão bela, tão única que tange a irreparável imperfeição do mundo. É o mais certo. É o que deveria ser.
Mas e se não for? E se o problema não for esse? E se o problema for você? Se fosse outra pessoa, será que isso realmente seria assim? Será que eu fiz algo errado? Será que sou confiável? Será que sou a pessoa certa, a pessoa dos sonhos, o sonho realizado? Será mesmo?
Se sim, porque não? Se não, porque continua?
Maldito impasse esse que faz meu olhos incharem e minha cabeça girar. Maldito impasse que me faz questionar meus sentimentos e minha essência humana e masculina. Maldito impasse que me mostra como nunca sabemos o que virá pela vida. Maldito impasse que me mostra como decisões difíceis são enlouquecedoras. Maldito impasse que traz a tona a fragilidade humana com certos assuntos.
Maldito impasse que torna o fim da vida tão bonito.
Esse é o caminho mais fácil. Fim.
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